quarta-feira, 27 de junho de 2012

ARACATIENSE NA 22ª BIENAL DE SÃO PAULO EM LIVRO QUE HOMENAGEIA JORGE AMADO




O lançamento para a antologia que homenageia Jorge Amado já tem hora, data e local. Com o título “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus – Homenagem ao Centenário de nascimento de Jorge Amado (1912-2012)” o livro estará no estande da PerSe Editora no dia 10 de agosto de 2012 das 19:00 às 22:00h, mesmo dia em que nasceu o laureado escritor.

A obra, resultado de um concurso internacional patrocinado pelo jornalista jequieense Valdeck Almeida de Jesus, trará artigos, redações, crônicas e poemas de 64 escritores de várias partes do mundo. São eles: Abraão Leite Sampaio, Adriana Quezado, Agostinha Monteiro, Alice Gödke, Amanda Löwenhaupt, Ana Claudia de Souza de Oliveira, Ana Rosa de Oliveira, André Kondo, Beatriz Moraes Ferreira, Betty Silberstein, Bruno Monteiro Flores, Carlos Souza, Clarissa Damasceno Melo, Crispim Santos Quirino, Danilo Souza Pelloso, Denílson da Silva Araújo, Dhiogo José Caetano, Diogo Cantante, Diogo Rocha Braga, Domingos Alberto Richieri Nuvolari, Ed Carlos Alves de Santana, Edweine Loureiro, Elson Carvalho Alves, Eulália Cristina Costa e Costa, Gil Nascimento, Gustavo Zevallos, Isadora Sabar, Janio Felix Filho, Josafá de Orós, Júlio César Freid’Sil, Karline da Costa Batista, Léa Costa Santana Dias, Lénia Aguiar, Lina Macieira, Lucas Expedito Claro Prado, Lúcia Amélia Brüllhardt, Marcelo Canto, Márcio Santos Sales, Maria da Conceição Braga de Castro, Maria das Graças Evangelista Santos, Maria Fernanda Reis Esteves, Maria José de Oliveira Santos, Maria Letra, Maria Luiza Falcão, Marilene Maria de Oliveira, Marilene Oliveira de Andrade, Marina Fernanda Veiga dos Santos de Farias, Neva Scarazzati de Oliveira, Nubia Estela, Olmira Daniela Schaun da Cunha, Paula Alves, Quitilane Pinheiro dos Santos, Renata Leone, Renata Rimet, Roberto Augusto de Piratininga Ferrari, Roseli Princhatti Arruda Nuzzi, Silas Correa Leite, Silvia Helena Machuca, Silvio Parise, Solange Gomes da Fonseca, Varenka de Fátima Araújo, Vó Fia e Zeca São Bernardo.

Jorge Amado transporta toda brasilidade para as suas obras, criando personagens pitorescos e inesquecíveis. Quem não se lembrará de Dona Flor, Pedro Arcanjo, Vadinho e Gabriela patrimônio da cultura nacional? Em seus textos se encontra o popular e o folclórico com seus falares típicos e marcantes fazendo de Jorge um imortal. Cada capítulo revela um pedacinho do Brasil entremeado pela irreverência e sagacidade tão peculiares a mostrar que por suas mãos a Literatura Brasileira continua autônoma e original.

CONCURSO LITERÁRIO

O certame acontece desde 2005 e tem o apoio do Núcleo Baiano da União Brasileira de Escritores, que se junta à justa homenagem a Jorge Amado. Totalmente patrocinado pelo escritor Valdeck, o prêmio já publicou treze livros com mais de 1.100 textos diversos de autores do Brasil, Argentina, Espanha, Portugal, Estados Unidos, Moçambique, China, França, Inglaterra, Japão, Suécia e Suíça, num trabalho sobre-humano de difusão da literatura e da língua portuguesa.

VALDECK ALMEIDA DE JESUS (1966) é jornalista, funcionário público, editor, escritor e poeta. Embaixador Universal da Paz, Membro da Academia de Letras do Brasil, Academia de Letras de Jequié, Academia de Cultura da Bahia, Academia de Letras de Teófilo Otoni, Poetas del Mundo, Fala Escritor, Confraria dos Artistas e Poetas pela Paz e da União Brasileira de Escritores. Publicou “Memorial do Inferno: a saga da família Almeida no Jardim do Éden”, “Feitiço contra o feiticeiro”, “Valdeck é Prosa e Vanise é Poesia”, “30 Anos de Poesia”, “Heartache Poems”, ”Yes, I am gay. So, what? – Alice in Wonderland”, “O MST e a Mídia: uma análise do discurso sobre o Movimento dos Sem Terra nos jornais A TARDE online e O Globo online” (co-autor: Jobson Santana), dentre outros, e participa de mais de 75 antologias. Organiza e patrocina o Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia, desde 2005, o qual já lançou mais de 1000 textos. Colabora com os sites Favas Contadas, Artigonal, Web Artigos, Recanto das Letras, Portal Literal, Portal Villas, Pravda, PodCultura, Overmundo, Comunique-se, Dzaí, Difundir, Jornal do Brasil, Só Artigos e À queima roupa. Tem textos divulgados nas rádios online Sol (Diadema-SP), Raiz Online (Portugal) e CBN (Globo). Site: www.galinhapulando.com

KARLINE DA COSTA BATISTA, (1988) nasceu em Aracati (CE). Graduanda em Letras pela Universidade Federal do Ceará escreve desde os sete anos. Em 2011 conquistou o 2° lugar no I Prêmio Alt Fest! de Poesia, (PE). Em 2012 participou do projeto “Um Poema em Cada Árvore” (MG), publica uma poesia na revista “Um conto” (MG), foi finalista do Prêmio Cecílio Barros Pessoa de Poesia (RJ), 3° lugar no III Prêmio Literário Legislativo- Caçapava do Sul (RS), com textos nas antologias “Versos Soprados pelos Ventos de Outono” e “III Prêmio Literário Legislativo- Caçapava do Sul”. Suas obras estão disponíveis no blog Fênix 

22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO 2012

Dia 09 a 19 de Agosto de 2012, das 10 às 22 horas
Parque de Exposições Anhembi
Avenida Olavo Fontoura, 1209
Bairro Santana – São Paulo–SP

CAPA: ILUSTRAÇÃO RICK CARICATURAS

sábado, 23 de junho de 2012

O LENDÁRIO SÃO JOÃO DO CÓRREGO DOS RODRIGUES





Não sei se lembrarão, mas houve tempos em que São João era o do Córrego dos Rodrigues. Festa de larga tradição, a mais concorrida das terras aracatienses, aguardada ano após ano. O arraiá armado desde cedo, duas noites de festa com bandas nos clubes, diversas barracas a vender, engarrafamento pelo grande movimento de carros e pela falta de lugar para estacionar no terreiro multicolorido com bandeirolas e faustosas fogueiras.

O profano e o sagrado consagraram as nossas festividades. A novena de São João em casa de família. A bandeira hasteada e a fogueira a queimar. A meninada se divertia com a perigosa e incômoda brincadeira de soltar bombas enquanto os pais entoavam, em latim, o hino ao santo.

Dias de reencontro, quando as comadres vinham passar dias e os amigos das localidades vizinhas apareciam já no comecinho da noite para um dedo de prosa antes dos festejos. Quando nos primeiros raios de sol os familiares de Fortaleza vinham chegando, pois afinal, era a Noite de São João.

Tempos em que o rico e o pobre dançavam a mesma música e comiam do mesmo tabuleiro. Anúncio nas rádios, movimentação na semana anterior. Todo o Aracati queria saber qual era a banda a tocar no São João do Córrego.

Não havia quadrilha melhor do que a nossa a ostentar a tradicional chita e as calças enfeitadas com retalhos. O casamento era matuto. A música era matuta. Ainda se ouvia expressões como “anarriê”, “avancê”, “balancê”, declamadas por um apresentador acaipirado do jeito que o povo gosta(va).

Noite dos namoricos escondidos e das oportunas declarações de amor. As moças a preparar seus melhores vestidos e os rapazes a capricharem no visual. Tempos em que o modelo da roupa era segredo de Estado guardado até mesmo da melhor amiga. Visitas sistemáticas às costureiras do lugar que faziam serão para terminar todas as encomendas.

Dias de promessas ao santo, para casamento bom com moço direito. As casadas se ocupavam na arrumação da casa e os maridos a pintar a fachada.  Na cama, a roupa engomada da família prontinha para usar. O jantar era cedo, pois ninguém queria perder nenhum detalhe da festa.

Lugar de moças bonitas, cintura fina de saia rodada a sorrir com lábios carmim rodopiando, com permissão e licença do pai, pelo salão com o moço mais charmoso. Na fogueira, milho assado, no caldeirão mugunzá, na rua o cheiro bom de pipoca e no ar, fogos a estourar.  Ah “Se São João soubesse quando era o seu dia” ele com certeza descia e viria para o Córrego.

Porém hoje, ao olhar para essas lembranças juninas, bate uma saudade tamanha daquela época. Os clubes fechados, as quadrilhas quase que carnavalescas e o medo de assalto me fazem concluir, tristemente, que nada mais resta daquele São João que será lendário e grandioso apenas por aquilo que foi. E como foi!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Candidatos à Prefeitura de Aracati são o Cúmulo do Cúmulo da Oposição






Casa dividida. Ruína de seus membros. Certo homem depois de anos solitário encontrou uma bela moça com quem se casou. A família prosperou e com o tempo vieram-lhe os filhos . Aproximando o mês de agosto, todos se preparavam para comemorar a alegre Festa da Fita Dupla no qual cada morador por tradição defendia uma das duas cores. Aquele homem e sua família eram fitaduplenses da ala Vermelha e cumpriam religiosamente sua tradição quando o filho do meio e o caçula, por simpatia desconhecida, cismaram em aderir à ala Amarela. Semanas inteiras, pai, mãe e filhos discutiram acirradamente sobre os motivos dessa ou daquele escolha.

Acabou que chegado o dia da festividade e não encontrando concordância entre as partes , nenhum dos membros daquela família encontrou ânimo para participar daquele momento pois estavam magoados demais para isso.

Nisto encontro eco para que  repensemos sobre os rumos que a política aracatiense pretende tomar neste ano eleitoral. Uma oposição contra ela mesma. Um grupo que poderia ser bem mais forte se  todos lutassem do mesmo lado, mas que na realidade se perde tolamente pelo caminho do egoísmo. Vocês que fazem a soma de potencialidades seriam muito mais úteis juntos. Ocupar o cargo de prefeito é o de menos.

Por tanto, senhores e senhoras do partido P não sei das quantas VOCÊS NÃO TEM NADA HAVER COM O NOSSO " VAMOS PRA FRENTE QUE PARA T´RÁS NÃO DÁ MAIS". 

Aracatienses eleitores e não candidatos a nada, unamo-nos !