quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Status Off: Educar para Exibir







Observando a cronologia da educação brasileira, compreendemos, por fim, o porquê de estarmos entre os piores do mundo. Desde que os jesuítas chegaram até recentemente os estudos eram considerados coisas de sinhozinhos , irremediavelmente destinado aos mais abastados.


Sabe-se que as aulas régias, primeira medita pública de educação, beneficiava apenas a elite.
Letárgico sistema que perdurou séculos a fio. Por outro ângulo, não creio que revoluções e reformas agregarão os valores necessários que uma Nação anseia para que possa desenvolver-se plena e economicamente estável. Falta-nos, antes de quaisquer objeções, fomentarmos uma cultura cujo lema conhecer é poder não se restrinja a informações sigilosas. 

Pouco entendo de leis, decretos e comungo, escancaradamente da opinião de Gulliver de que os Houyhnhm eram mesmo os seres mais inteligentes do mundo, mas tão pouco me considero um Yahoo, ainda que jure conhecer uma dúzia deles.E é considerando tudo isto, que medito pausadamente sobre o tema deste diminuto post: a educação na sociedade brasileira.

Atualmente o aluno senta-se numa cadeira dura, deve passar 4 ou 5 horas sentado, escutando e escrevendo sobre coisas que nada fazem sentido em sua realidade.Ora pois, nisto se tem resumido a nossa educação: um meio de entupir os cidadãos com informações que eles nunca irão precisar, mas que se ele souber articular na hora certa uma frase que seja, isto lhe renderá os louros destinado aos sábios. Patético, mas é o que tenho visto.


Educar deveria ser o ato de amor mais abnegado que um ser humano poderia ofertar ao outro.Consoante, sabemos que no campo capitalista em que fomos nascer, é digno e merecido que aqueles que se dedicam a este ofício recebam  o justo. Mas isso também é histórico, uma vez que um professor nos tempos do império demorava um ano para receber algum.

Todavia, para conforto e suspiro do meu coração, reconheço esforços audaciosos oriundos dos mais distintos lugares para mudar esse quadro velho e poeirento. Por isso, suplico; novos pensadores da educação, venham para a luz!   

2 comentários:

Danilo LaGuardia disse...

Karline, ainda tenho como uma de minhas metas fazer um curso superior em Letras, enquanto isso não vém, vou só dando pitacos.

Cá entre nós, a educação é um grande lixo, e isso é fato. Aprendi a falar inglês como autodidata. Me informatizei quando tive uma graninha pra comprar um computador.

Sempre tive dificuldade e pouco interesse em ciências exatas, antigamente era considerado um garoto prodígio, ou um nerd, depende muito da massa muscular de quem me observava, se é que me compreende, mas meu rendimento foi caindo meteoricamente. Sabe por que?

Por que eu conseguia executar certas tarefas usando minha própria lógica, ao invés das equações que me davam. Meiavam minha nota, ou eu simplesmente não aprendia. Penei muito.

Mas Se me permite um pitaco sobre como eu considero uma forma produtiva de dar aula, aprendi muito lendo o livro com as transcrições do II simpósio de RPG e educação, ministrado por Carlos Klimmick (professor, historiador, e autor de diversos livros jogo ambientados na sociedade brasileira) e a Doutora Laís (PHD em letras)

Apenas pra você ter uma noção de que as vezes basta apenas ser criativo e mandar a chefia da Escola Estadual à merda, vai um exemplo do que estou falando:

http://www.rpgeduc.com/


Olhe com bastante carinho o site. Várias boas idéias vão florescer a partir daí. Grande abraço.

Karline Batista disse...

Querido Danilo

Seus comentários são animadores! Estive lendo o site que vc me indicou e achei esta uma ideia formidável para a apatia dos nossos jovens perante a realidade educacional brasileira.

Obrigada pela visita e espero que vc consiga fazer o curso de Letras.