sábado, 25 de abril de 2009
Nick Vujicic
"O que fazemos quando caímos? Levantamos-nos. Digo-vos que às vezes na vida, ou você cai, ou sente que não tem forças para levantar-se. Você pensa que tem esperança? Porque digo que estou aqui em baixo, no chão e não tenho braços nem pernas,seria impossível que eu pudesse levantar-me, mas não é. Vou tentar levantar-me 100 vezes e se não posso e desisto, pensa que assim vou levantar? Não!Mas se eu não posso e tento outra vez, e outra vez, apenas quero dizer que não é o fim. O importante é como vai terminar. Você será forte?A onde vai encontrar a força para levantar-se?"
(Nick Vujicic)
My Way
My Way
Robbie Williams
Composição: Claude François / Jacques Revaux / Paul Anka
And now the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain
I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way
Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I've planned each charted course
Each careful step along the byway
And more, much more than this
I did it my way
Yes there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
And did it my way
I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh no, oh no, not me
I did it my way
Yes there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
And did it my way
Meu Jeito
E agora o fim está próximo
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Arrependimetos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção
Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engoli e cuspi fora
Eu encarei e continuei grande
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido
De pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não eu
Eu fiz do meu jeito
quinta-feira, 23 de abril de 2009
As mil e uma noites

Após confirmar a traição de sua primeira esposa, Shariar manda executá-la e toma a resolução de desposar uma jovem a cada noite e nos primeiros raios do dia seguinte encarregava seu vizir de estrangulá-la. O decreto durou por algum tempo. As moças já não tinham esperanças, quando a filha do vizir ofereceu-se para desposar o sultão. O pai aflito tentou fazê-la desistir da idéia, por não querer dar o mesmo fim a qual dava a todas as sultanas. Por fim não a convenceu. Na verdade Sherazade tinha um plano para livrar todas as moças deste terrível destino e para isso contava com a ajuda de sua irmã Denazade. Combinaram de antes de o dia amanhecer Denazade rogaria ao sultão para que tivesse a honra de ouvir uma das fantásticas histórias de Sherazade já que a ela estava reservado tão cruel destino. Na noite de núpcias Denazade fez o que havia combinado com sua irmã. Sherazade começou a contar uma história interessante, mas foi interrompida pela chegada do dia que obrigava o sultão a sair para cumprir sua rotina. Nesse ponto, Shariar que foi tomado pela curiosidade, permitiu que sua esposa vive-se um dia mais, afim de que terminasse sua história. Tal artimanha durou noite após noite até que passado mil e uma noites ele resolve conceder a vida a Sherazade livrado seu reino do horrível jugo que havia imposto.

As mil e uma noites é uma coleção de contos da tradição árabe, onde agregam outras histórias e assim por diante, criando uma seqüência irresistível. O leitor tem a oportunidade de conhecer alguns costumes árabes, hábitos dos sultões e muito mais. Sem falar na riqueza das narrativas, recheadas de muita aventura e principalmente, imaginação.
Malba Tahan
Júlio César de Melo e Sousa (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1895 — Recife, 18 de junho de 1974), mais conhecido pelo heterônimo de Malba Tahan (Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan), foi um escritor e matemático brasileiro. Através de seus romances foi um dos maiores divulgadores da matemática no Brasil.
Ele é famoso no Brasil e no exterior por seus livros de recreação matemática e fábulas e lendas passadas no Oriente, muitas delas publicadas sob o heterônimo/pseudônimo de Malba Tahan. Seu livro mais conhecido, O Homem que Calculava, é uma coleção de problemas e curiosidades matemáticas apresentada sob a forma de narrativa das aventuras de um calculista persa à maneira dos contos de Mil e Uma Noites. Monteiro Lobato classificou-a como: “... obra que ficará a salvo das vassouradas do Tempo como a melhor expressão do binômio ‘ciência-imaginação.’ Júlio César, como professor de matemática, destacou-se por ser um acerbo crítico das estruturas ultrapassadas de ensino. “O professor de Matemática em geral é um sádico. — Denunciava ele. — Ele sente prazer em complicar tudo.” Com concepções muito a frente de seu tempo, somente nos dias de hoje Júlio César começa a ter o reconhecimento de sua importância como educador. Em 2004 foi fundado em Queluz -- terra onde o escritor passou sua infância -- o Instituto Malba Tahan, com o objetivo de fomentar, resgatar e preservar a memória e o legado de Júlio César. Em homenagem a Malba Tahan, o dia de seu nascimento – 6 de maio – foi decretado Dia da Matemática pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Esse Colombo é Colon!

Esse grande personagem da história mundial que descobriu outras terras jamais revelou a sua pátria natal. Por séculos segue o acirrado debate com relação ao real local do seu nascimento. Mas tratava-se de uma disputa acadêmica entre italianos e espanhóis. Enquanto isso o governo de Portugal tentava se manter a parte dessa disputa, mas nos últimos anos surgiram outras correntes teóricas que engrossam a forte opinião de que Colombo não era, nem um humilde genovês (como um pobre tecelão poderia se casar com a filha de um nobre português?) muito menos catalão (que segundo a versão espanhola pertence a uma família nobre de Barcelona formada por banqueiros, mercadores e patrícios). O foco está num Colombo legitimamente português! Vamos às hipóteses.
O Descobridor português das Américas
As bulas papais eram importantes documentos naquela época e recorremos a elas para iniciar nosso estudo. Escritas pelo Papa Alexandre VI(aquele que foi o arbitro na divisão das novas terras entre Portugal e Espanha criando o Tratado de Tordesilhas em 1494) veremos duas bulas onde se cita o famoso navegador.A primeira bula datada em três de maio de 1493,observe a imagem onde lê-se: Crhistophom Colon e a segunda publicada em 4 de maio de 1494 onde aparece Cristofõm Colon.
“vão”. E por último e não menos instigante o til sobre o “O”Somente na lingua portuguesa encontramos esse fenômeno.Não há outra língua que use o til sobre o “o”.[õ], segundo Manuel Luciano da SilvaA Verdadeira Identidade do Espião Português ?
A versão italiana menciona que Cristóvão Colombo era genovês. A Espanha diz que era catalão. E Portugal? Embora as autoridades portuguesas ainda apresentem o navegador como nós aprendemos na escola, há fortes suspeitas de que seja ele o português Salvador Fernandes Zarco que teria sido enviado a Corte espanhola a serviço da Coroa portuguesa como espião.
Aspectos Catalães São Encaixados Com a Historia de Salvador Fernandes Zarco
Fatores cruciais na investigação catalã:
-Ocultação de identidade e assumindo outra.
- Originário da nobre familia do reino de Aragão
-Sangue judeu
-Castelhano com termos alheios
-não era o primeiro almirante de sua familia
Agora comparemos com as informações sobre Zarco
-Oculta suas origens e passa a viver de uma forma completamente distinta e discreta a ponto de nunca mencionar nada de sua infancia nem a seus próprios filhos
- Tinha ascendência nobre aragonesa (sua avó paterna era D. Leonor de Aragão), conjuntamente com ascendência nobre portuguesa (seu avô paterno era o Rei D. Duarte)
- Tinha sangue judeu, pelo lado materno, dos Zarcos (seu avô era João Gonçalves Zarco, navegador português dos descobrimentos)
- Os termos alheios da sua escrita eram portugueses
- Tinha, de fato, dez almirantes na sua família
Sendo Cristovão, Colon ou Colombo,só nos resta indagar o que mudaria se confirmadas as hipóteses de sua origem lusitânia. Histórias a parte, isso é assunto para outro post.Se você se interessou sobre o assunto então acesse:
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Contrários - Pe. Fábio de Melo
Contrários
Fábio de Melo
Só quem já provou a dor
Quem sofreu, se amargurou
Viu a cruz e a vida em tons reais
Quem no certo procurou
Mas no errado se perdeu
Precisou saber recomeçar
Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar
Porque encontrou na derrota o motivo para lutar
E assim viu no outono a primavera
Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer
Que o verso tem reverso
Que o direito tem avesso
Que o de graça tem seu preço
Que a vida tem contrários
E a saudade é um lugar
Que só chega quem amou
E que o ódio é uma forma tão estranha de amar
Que o perto tem distâncias
Que esquerdo tem direito
Que a resposta tem pergunta
E o problema solução
E que o amor começa aqui
No contrário que há em mim
E a sombra só existe quando brilha alguma luz.
Só quem soube duvidar
Pôde enfim acreditar
Viu sem ver e amou sem aprisionar
Quem no pouco se encontrou
Aprendeu multiplicar
Descobriu o dom de eternizar
Só quem perdoou na vida sabe o que é amar
Porque aprendeu que o amor só é amor
Se já provou alguma dor
E assim viu grandeza na miséria
Descobriu que é no limite
Que o amor pode nascer
"LA TRAVIATA" VERDI
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O AUTOR
Seu nome é Giuseppe Fortunino Francesco Verdi nasceu em Roncole, 10 de outubro de 1813 e morreu em Milão, 27 de janeiro de 1901.Foi um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha.
Verdi era filho de Carlo Verdi, dono de uma taberna, e de Luisa Utini, tendo nascido na pequena localidade de Roncole, no Ducado de Parma. Começou ainda pequeno a se interessar pela música e, aos doze anos, passou a estudar música em Busseto, sede do município, financiado pelo comerciante Antonio Barezzi. Quando completou 18 anos foi ao Conservatório de Milão, mas foi reprovado por ser maior de catorze anos (os estudantes eram aceitos somente até esta idade), e então demonstrar talento musical. Depois disso, foi atrás de um professor particular e prosseguiu seus estudos por três anos.
Voltando a Busseto, passou a atuar como mestre de capela e maestro da banda, mas isso fez com que ele conseguisse muitos inimigos. Posteriormente, Verdi transferiu-se definitivamente para Milão, com sua esposa Margherita Barezzi, filha de Antonio Barezzi.
Em novembro de 1839, Verdi escrevia a ópera Oberto, Conte di San Bonifacio, que foi estreada no Teatro alla Scala. Pouco depois, em 1840, morriam seus dois filhos e sua esposa, de apenas 27 anos e a sua segunda ópera, Un Giorno di Regno, fracassou. Verdi prometeu que nunca mais comporia, após o incidente.
Bartolomeo Morelli, diretor do Teatro alla Scala, não aceitou a promessa de Verdi e solicitou-lhe que estudasse uma outra peça de teatro, Nabucco. Pouco tempo depois, Verdi entregava uma ópera escrita em cima do libretto. Nabucco é uma ópera que falava a respeito da dominação dos hebreus por Nabucodonosor e isso se identificava com o sentimento do povo italiano, sob a repressão dos austríacos e franceses. O famoso coro Va pensiero su ali dorate (Vai, pensamento, em asas douradas) foi considerado um símbolo nacional pelos italianos e quase tornou-se o Hino Nacional italiano.
Passado o sucesso de Nabucco, Verdi continuou a escrever óperas e tornando-se mundialmente conhecido. Surgiam as óperas Ernani, Rigoletto, Don Carlo, Un ballo in maschera, Il trovatore. Houve uma das óperas (La Traviata) que fracassou, apesar de hoje ser uma das óperas mais encenadas no mundo todo. Algum tempo depois, Verdi se casava com Giuseppina Strepponi. Durante esse período, Verdi era aclamado como um patriota, sendo eleito deputado em 1861, ano da unificação e, posteriormente, senador. E continuou escrevendo óperas: em 1871 estreou Aida, em comemoração à abertura do Canal de Suez. Após , Verdi escreveu ainda as óperas Otello e Falstaff, baseadas em Shakespeare além de algumas peças religiosas.
Em 19 de janeiro de 1901 sofre uma trombose e acaba falecendo no dia 27 do mesmo mês, em Milão, causando imensa comoção em toda a Itália. Atendendo seus desejos, seu túmulo foi colocado na Casa di Reposo Giuseppe Verdi mantida até hoje com recursos de parte dos direitos autorais do compositor.

Lista de óperas
Oberto (ópera), 1839
Un Giorno di Regno, 1840
Nabucco, 1842
I Lombardi nella Prima Crociata, 1843
Ernani, 1844
I Due Foscari, 1844
Alzira, 1845
Giovanna d'Arco, 1845
Attila, 1846
Macbeth, 1847
I Masnadieri, 1847
Jerusalem, 1847
Il Corsaro, 1848
La Battaglia di Legnano, 1849
Luisa Miller, 1849
Stiffelio, 1850
Rigoletto, 1851
Il Trovatore, 1853
La Traviata, 1853
I Vespri Siciliani, 1855
Aroldo, 1857
Simon Boccanegra, 1857
Un Ballo in Maschera, 1859
La Forza del Destino, 1862
Don Carlo, 1867
Aida, 1871
Otello, 1887
Falstaff, 1893
sexta-feira, 3 de abril de 2009
ACESSO A BANCOS DE DADOS (IMPORTANTE)

1 - Minimize a página: se o teclado virtual for minimizado também, está correto, no entanto, se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.
2 - Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha ERRADA na primeira vez . Se aparecer uma mensagem de erro significa que site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não tem como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar a senha.
3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página parece o ícone de um cadeado. Clique 2 vezes sobre esse ícone e uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.
Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual.
segunda-feira, 30 de março de 2009
A hora do Planeta 2009- O Mundo às Escuras
"A hora do Planeta 2009" essa idéia surgiu pela primeira vez no ano de 2007 em Sydney Australia por iniciativa da ONG WWF realizada no último sábado do mês de março. o objetivo da campanha é criar uma grande onda de pressão pública para influenciar as negociações das Nações Unidas que ocorrerão em dezembro, em Copenhague, e buscarão um acordo para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.Vários monumentos pelo mundo apagaram as luzes.Cada um que abraçou a causa deixou seu protesto contra a postura governamental com relação as mudanças climáticas.Para alguns um ato simbolico e inútil, para outros uma forma de dizer : Ei, eu me importo com isso!
-> Aqui em casa aderimos a campanha. Às 20:30 do dia 28 de março as luzes foram apagadas e só tornamos a ascendê-las às 21:30.Fiz minha parte e vc?
Salve a sua casa: Terra!
sábado, 28 de março de 2009
Os Sofrimentos do Jovem Werther

O amor devotado por Lotte o faz venerá-la a ponto de considerar sagrado tudo o que ela venha a tocar ou as pessoas que estiveram em sua presença. Seus sofrimentos são causados pela falta de esperança com relação à Lotte e também pela culpa de estar interferindo no relacionamento dela com seu marido Albert. As palavras de Goethe foram tão profundas que muitos jovens sensibilizados com a história começaram a imitar Werther seja na roupa típica, casaca azul, colete e calções amarelos, ou nos atos culminando no suicídio, uma vez que sem a pessoa amada não valeria a pena viver. Não poucos foram os casos de suicídios na Europa.O livro é considerado marco inicial do Romantismo e tem caráter autobiográfico fruto do seu amor por Charlotte Buff esposa de Christian Kestner. Escrito em apenas 4 semanas logo após seu aniversário de 24 anos, caiu na graça popular tornando-se o primeiro Best-seller da literatura ocidental e o mais importante sucesso do autor. Ao contrário de Werther, Goethe não cometeu suicídio, mas se inspirou em jovem universitário. Napoleão em certa ocasião lhe confessou que lera 7 vezes e até hoje é um dos 100 livros mais lidos do mundo.
Deixando de lado o senso comum em condenar os suicidas, atentemo-nos não ao fim, mas os caminhos que levaram até ele. O sofrimento daquele jovem que se sente irresistivelmente atraído por Lotte dar-se por um entrelaçamento de fatos que lhe atormenta o coração. O fato de ela ser comprometida, sua postura para com ele que não transparece em momento algum o que ela realmente sente por ele, a culpa por está entre Lotte e seu marido, a falta de perspectiva e total entrega do rumo de sua vida nas mãos da pessoa amada, os aborrecimentos com a vida profissional e a tentativa de afastamento proposto por ela. Tudo isso deixou rastros de pólvora em seu coração que apenas precisou de uma faísca para consumir tudo. Se não podia entregar-se ao amor, cairia nos braços sedutores da morte, que revestida pela esperança de apaziguar a tormenta da sua alma lhe restituiria a plenitude desejada fundindo-se com o infinito. Analisemos do ponto de vista psicológico para que tenhamos cuidado antes de por toda nossa afeição em uma única pessoa ou coisa. A vida é um grande cardápio, se um prato te fez mal ou não foi do seu agrado, sempre haverá outros para experimentar. Do livro, que a propósito adorei, guardemos o romantismo, com finais mais felizes. Boa leitura!
Personagens Principais:
Werther - Personagem principal,inspirado em Goethe
O livro que li é de tradução de Erlon José Paschoal do original “Die leiden des jungen Werthers” 4ª edição, São Paulo, editora Estação Liberdade, 1999
sexta-feira, 27 de março de 2009
O sexo do cérebro

domingo, 22 de março de 2009
Racismo Não!


quarta-feira, 18 de março de 2009
DOUTORADO NA PUC - TEMA: Preguiça Baiano

O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo deSalvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro(bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios deadvocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceirosetor).segunda-feira, 16 de março de 2009
Teste Vocacional
domingo, 15 de março de 2009
Happy Holi

O temível Rei Hiranyakashyap,muito vaidoso, queria que todos em seu reino o venerassem, mas foi justamente seu filho Prahlad quem resolveu adorar uma entidade diferente, chamada Lord Naarayana. Hiaranyakashyap combinou com sua terrível irmã Holika, que tinha o poder de não se queimar, que ela entraria em uma fogueira com Prahlad em seus braços para matá-lo. Mas Holika se deu mal porque ela não sabia que o seu poder de enfrentar o fogo seria anulado quando ela entrasse na fogueira acompanhada de outra pessoa. Lord Naarayana reconheceu a bondade e devoção de Prahlad e o salvou. O festival, portanto, celebra a vitória do bem contra o mal e o triunfo da devoção.A tradição da queima Holika ou o "Holika Dahan" vem principalmente a partir desta lenda. A festa tem suas raízes nas comemorações promovidas pelo deus Krishna, o primeiro ao qual as castas baixas puderam rezar graças ao fato de ter nascido em uma família rural.Encarnado em um príncipe que ganhava os corações de todos com suas brincadeiras leves e amáveis, Krishna projetou este costume para eliminar as distinções sociais e aproveitou para paquerar todas as meninas do povoado, de acordo com a mitologia hindu.
A FESTA

Os pozinhos são chamados de gulal e outrora eram feitos naturalmente a base de árvores que floresciam nesta época no ano. Com a quase extinção desse tipo de árvore, o pó colorido começou a ser fabricado artificialmente, o que causou problemas de saúde como alergias.Hoje o governo indiano faz campanhas para que usem o pó colorido a base de materia natural.

É comum antes da festa beber o bhang, uma bebida feita com leite, muito açúcar e folhas de maconha esmagadas.O efeito causado é comparado a uma sensação de paz acompanhado de uma tranquilidade. As crianças podem beber apartir dos 10 anos.
O Holi ocorre no primeiro dia lua cheia no mês de Phalguna( calendário hindu), que cai geralmente entre fevereiro e março Neste dias as pessoas saem as ruas com seus amigos no maior clima de descontração.O dia também é propicio para encontrar um par já que é permitido que se aproximem sob o pretexto de deixar uma corzinha.Ali não há distinção de idade, social, sexual ou religiosa.
Happy Holi a todos!quinta-feira, 12 de março de 2009
O Pão de Cristo

Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à
mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava
muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube
social, quando viu chegar um casal.
Victor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
-Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele...
Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
-Que queria o pobre homem?
-Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,
- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não
necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
-Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro
para beber!
-Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo que disseram.
Envergonhado, queria se afastar depressa correndo dali, mas neste
momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:
- Aqui tens algumas moedas.
Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não
perca a esperança.
Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você. Espero que
encontre.
-Obrigado, senhora.
Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo.
A senhora me ajudou a recobrar o ânimo!
Jamais esquecerei sua gentileza.
-Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - Disse ela com um
largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
Victor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.
Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco.
Gastou a metade do que havia ganhado e resolveu guardar o que
sobrara para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.
Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.
O PÃO DE CRISTO!
-Um momento! - Pensou.
Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.
Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na
escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.
-Quem sabe, este pobre homem tenha fome, pensou -.
Tenho que partilhar o Pão de Cristo.
- Ouça-exclamou Victor-. Gostaria de entrar e comer uma boa comida?
O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.
- Você fala sério, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte,
até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um
belo prato de comida quente na frente.
Durante a ceia, Victor notou que o homem envolvia um pedaço de pão
em sua sacola de papel.
- Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.
- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo
freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o
deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.
- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a
estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela
mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que
havia soado antes em sua cabeça.
Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a
engoli-lo com alegria.
De repente, se deteve e chamou um cachorrinho.
Um cachorrinho pequeno e assustado.
- Tome cachorrinho. Dou-te a metade - disse o menino.
O Pão de Cristo alcançará também você.
O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender
o jornal com alegria.
- Até logo! Disse Victor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego.
Não desespere!
- Sabe? -sua voz se tornou em um sussurro. - Isto que comemos é o
pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para
comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!
Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
Agachou-se para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde
estava gravado o nome e endereço de seu dono.
Victor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu
na porta.
Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou
contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria.
Estava por repreender Victor, que certamente lhe havia roubado o
cachorro., mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e
dignidade que o deteve. Disse então:
- No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate.
Tome!! Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto!
Você precisa de um emprego?
Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa
íntegra como você.
Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância,
voltou a soar em sua alma. Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA',
'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR
NOSSA CRUZ E SEGUI-LO, MESMO QUE DOA!
quarta-feira, 11 de março de 2009
La Vie En Rose

Cantar os sentimentos,transformando as dores em sonetos e as alegrias em canções.
Lutar pelo sonho que Deus me plantou no peito e defendê-lo até o último suspiro da minha vida. Assim penso em seguir, confiante na graça divina e na força de minha alma. Mais uma página no Livro da Minha Vida, capítulo 21!!!!!
"Felicidade não é um estado, mas uma ação em continuo movimento."
Cortar o tempo
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,a que se deu o nome de ano,foi um indivíduo genial.Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
(by Karline)
segunda-feira, 9 de março de 2009
O Legítimo Retrato de Shakespeare

quarta-feira, 4 de março de 2009
Patativa do Assaré

Patativa, ave canora ,penas plúmbeas, asas e cauda pretas, seu canto ecoa pelas matas do nordeste brasileiro e empresta seu nome a um dos mais brilhantes artistas mundiais. Foi com esse pseudônimo que Antônio Gonçalves da Silva, menino pobre da cidade de Assaré no interior do Ceará, é conhecido hoje pelo mundo a fora.
Homem de vida humilde, nasceu no dia 5 de março de 1909,aos 4 anos perde um olho e desde menino já tem que enfrentar o trabalho duro na roça da família, na localidade de Serra de Santana. Analfabeto, “ sem saber as letra onde mora”, frequentou pouco a sala de aula, cerca de 6 meses apenas, mas isto não foi empecilho para torna-se um dos maiores ,senão o maior, artista popular. Orfão de pai aos 8 anos, fica encarregado de cuidar da roça juntamente com seus outros irmãos.Mais tarde, sua mãe vende uma ovelha e com o dinheiro lhe presenteia com um violão.Pouco a pouco, o menino ia virando artista, com cinco anos já improvisava versos, e o gosto pela música ia tomando conta de sua alma, trazendo sempre em seus poemas a marca forte do sertão.
Nunca um artista soube com tamanha maestria cantar o nordeste e o nordestino como o fez Patativa.Outra característica era a consciência social, denunciava as mazelas do mundo e versava sobre a existência humana. Seus poemas eram criados, guardados na memória e depois recitados. A capacidade da memória de Patativa eram impressionante, pois tinha seus poemas na ponta da língua, mesmo após os noventa anos de idade.
Não era de se estanhar que a originalidade de suas composições caissem nas graças do grande Luis Gonzaga, que o lançou comercialmente. Dentre várias canções gravadas por Gonzaga está a “Triste Partida” na década de 50, tida como o hino do retirante nordestino.Mesmo assim, Patativa jamais abandonou a roça e a região onde se criou, apesar da sua fama nacional.
O Merecido Reconhecimento
1979 - Homenageado pela programação cultural do encontro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC, em Fortaleza
1982 - Recebe o diploma de “Amigo da Cultura”, outorgado pela Secretaria da Cultura do Estado, pela “decidida atuação a favor do aprimoramento cultural do Ceará”
1982 - Cidadão de Fortaleza, título aprovado pela Câmara Municipal
1987 - Recebe a “Medalha da Abolição”, pelos “relevantes serviços prestados ao Estado”
1989 -
1989 - Inauguração da rodovia “Patativa do Assaré”, com 17 km, ligando Assaré a Antonina do Norte
1991 - Enredo da Escola Acadêmicos do Samba, de
1995 -
1998 - Recebe, dia 22 de maio, a “Medalha Francisco Gonçalves de Aguiar”, do Governo do Estado do Ceará, outorgada pela Secretaria de Recursos Hídricos
1999 -
1999 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Ceará - UECE
1999 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará - UFC
1999 - Prêmio Unipaz, VII Congresso Holístico Brasileiro, Fortaleza, dia 20 de outubro
2000 - Na festa dos 91 anos, recebe o título de Cidadão do Rio Grande do Norte
2000 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Tiradentes, de Sergipe
2001 - Terceiro colocado na eleição do “Cearense do Século”, promovido pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação (o vencedor foi Padre Cícero).
2001 - Recebe o troféu “Sereia de Ouro”, do Grupo Edson Queiroz, no Memorial Patativa do Assaré, dia 28 de setembro
2002 - Prêmio FIEC, "Artista do Turismo Cearense",
2003 - Prêmio UniPaz, V Congresso Holístico de Crianças e Jovens, Fortaleza
2005 - Inauguração da "Biblioteca Pública Patativa do Assaré",
2004 - Título EFESO "Cidadão Empreendedor"(Escola de Formação de Empreendedores Sociais)
2004 - Troféu MST (Homenageado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra)
2005 - Homenageado com Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa
2005 - Inauguração da "Biblioteca Pública Patativa do Assaré", Vila Nova,
2005 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade ,
Patativa: Do sertão Cearense para o Mundo

Atualmente Patativa está sendo estudado na Universidade de Sorbonne, na França, uma das mais antigas e conceituadas do mundo. Ele é tema na cadeira de Literatura Popular Universal , sob regência do professor Raymond Cantel.Segundo Cantel , Patativa era unaminidade no papel de poeta mais popular do Brasil.